O ESPÍRITO LIVRE

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sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Debate sobre meio ambiente, Ensaio: São Paulo Gestão Urbana e Sócio-Ambiental.


Mesmo não tendo muito acumulo neste debate, acredito que posso dar a minha contribuição.


Estes dias estava lendo um texto do Greenpeace que tratava do compromisso que os paises ricos tem de assumir com o meio ambiente e preservação através de uma lógica de sustentabilidade, pois bem, também acho que as potencias deveriam tal compromisso, entretanto isto se torna ilógico quando se tem um sistema socioeconômico como o atual, e como não enxergo( pelo menos num horizonte próximo) qualquer subversão a ordem vigente, é preciso ser prepositivo taticamente, orientado numa visão estratégica para salvarmos o espaço social.. Outra coisa a se ressaltar é que o próprio Greenpeace esta atrelado a diversos interesses das grandes indústrias, e pouco envolve o lado social em seus discursos, este que jamais foi de transformação e sim de equilíbrio dentro desta estrutura econômica (como se isto fosse possível).

Acredito que em São Paulo é de extrema necessidade que se comece a pautar uma política Sócio-Ambiental, antes que os interesses dos poderosos acabem com o equilíbrio necessário que se estabelece com a natureza, é preciso tratar de uma maneira séria e coerente as políticas ambientais e paisagistas, proteger os patrimônios culturais e ambientais, uma coleta de lixo eficiente e seletiva. Políticas de saneamento básico implantando uma perspectiva social de abastecimento de água. Combate a especulação mobiliaria, controle de poluentes em transportes públicos e rever a fundo nossa atual política industrial para termos mais qualidade de vida e saúde, uma cidade educadora que contextualize o cidadão desta problemática urbana.

Esta política Socio-ambiental depende de uma outra visão social, sob qual perspectiva se enxerga a “Los de abajo”, acredito que tudo isso só será possível com uma participação popular efetiva, isto é muito importante, uma vez que é garantir a sociedade civil nos projetos de âmbito municipal, criando instrumentos de controle social e implantando mecanismos de gestão democrática no planejamento urbano.

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